sexta-feira, 24 de outubro de 2008
domingo, 19 de outubro de 2008
Amor e Ódio
Poucos crimes que acontecem no Brasil conseguem prender minha atenção.Eu sempre me senti incomodada com notícias de violência, e confesso que sempre preferi viver meio à margem. Mas, o crime ocorrido durante esta semana com a jovem Eloá e seu ex - namorado Lindemberg, não só chamou minha atenção como também me fez refletir sobre algumas questões.
Eu comecei a acompanhar o caso na terça -feira. Com o triste desfecho, milhares de coisas vieram à minha cabeça. Dentre elas, a mais comum: "como pode um rapaz aparentemente "normal" agir desta forma?". Essa é uma questão que somente os especialistas da área da psicologia poderão explicar.
O que me intrigou de fato é a frequência com que crimes passionais têm acontecido. E isso me levou a uma outra questão, quase todas as mulheres com quem converso já se sentiram intimidadas de alguma forma por um namorado ou ex-namorado. Não que isto não aconteça com os homens, só pensei nisto porque não tive a oportunidade de conversar com homens sobre o assunto.
As minhas perguntas são as seguintes: esses casos de ciúme doentio têm aumentado? E se têm aumentado, por quê?
O que está acontecendo? Quando penso no caso de Eloá, e até mesmo de amigas que já tiveram um namorado possessivo e ciumento, milhões de dúvidas com relação ao amor invadem meus pensamentos. Como é possível que momentos de felicidade, sejam substituídos em questão de segundos, por ódio, raiva, mágoa. É como se todos momentos bons não valessem nada, já que são descartados de forma tão vil.
Me parece que o que prejudica uma relação é justamente a noção de posse. Quem tem essa noção, é incapaz de amar. Não sabe que amar significa querer o bem estar do ser amado, mesmo que isso signifique a distância, mesmo que ele esteja longe.
As relações deveriam acabar de uma outra forma. As pessoas deveriam deixar de acreditar em contos de fadas, em "amor eterno". Deveriam pensar que porque acabou, não quer dizer que não tenha tido amor, um dos nossos maiores poetas Vinícius de Moraes já dizia:
"Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure."
Eu comecei a acompanhar o caso na terça -feira. Com o triste desfecho, milhares de coisas vieram à minha cabeça. Dentre elas, a mais comum: "como pode um rapaz aparentemente "normal" agir desta forma?". Essa é uma questão que somente os especialistas da área da psicologia poderão explicar.
O que me intrigou de fato é a frequência com que crimes passionais têm acontecido. E isso me levou a uma outra questão, quase todas as mulheres com quem converso já se sentiram intimidadas de alguma forma por um namorado ou ex-namorado. Não que isto não aconteça com os homens, só pensei nisto porque não tive a oportunidade de conversar com homens sobre o assunto.
As minhas perguntas são as seguintes: esses casos de ciúme doentio têm aumentado? E se têm aumentado, por quê?
O que está acontecendo? Quando penso no caso de Eloá, e até mesmo de amigas que já tiveram um namorado possessivo e ciumento, milhões de dúvidas com relação ao amor invadem meus pensamentos. Como é possível que momentos de felicidade, sejam substituídos em questão de segundos, por ódio, raiva, mágoa. É como se todos momentos bons não valessem nada, já que são descartados de forma tão vil.
Me parece que o que prejudica uma relação é justamente a noção de posse. Quem tem essa noção, é incapaz de amar. Não sabe que amar significa querer o bem estar do ser amado, mesmo que isso signifique a distância, mesmo que ele esteja longe.
As relações deveriam acabar de uma outra forma. As pessoas deveriam deixar de acreditar em contos de fadas, em "amor eterno". Deveriam pensar que porque acabou, não quer dizer que não tenha tido amor, um dos nossos maiores poetas Vinícius de Moraes já dizia:
"Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure."
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