Já era noite e ela dormia. Ela. A mulher que teve de matar uma parte de si para continuar vivendo naquele caos. E por que então estava andando em círculos? Por que Hanna não conseguia andar em linha reta?
Estava em um labirinto, e em cada parte daquele lugar escuro e confuso tinha alguém que ela conhecia pedindo que fizesse sexo de todo tipo. Até Lucy estava ali se mostrando, mandando que Hanna a beijasse. Os dois homens que abusaram e a agrediram, queriam que ela fizesse ménage, Hanna podia ouvir vozes por todos os lados chamando-a, imagens eróticas apareciam, mulheres com homens, sexo grupal, fantasias bizarras, e ela de repente foi lançada para o alto e se viu dormindo no meio daquele labirinto. O labirinto era seu próprio corpo! As imagens e pessoas estavam em todas as partes, na sua mente, nos seios, na barriga, pernas. Hanna foi lançada de volta para o labirinto, ou seja, de volta para seu próprio corpo e sentia que se fizesse o que pediam, jamais sairia dali.
Encontrou um canto mais tranquilo e se agachou, ficou pensando em como sair dali, mas foi interrompida por uma voz:
"Hanna! Vai desistir agora? Esta vendo que seu corpo e sua vida se tornaram um labirinto?" - ela olha para o lado e se depara consigo mesma vestida de branco, fica assustada e mesmo assim escuta:
"O que acontece menina? Por que esta aqui? De quem quer fugir quando faz sexo? Eu sei. Quer fugir de você mesma, esquecer quem é e do que fizeram com você. No fundo você quer ser cuidada e amada, não é? Agindo assim, tudo que acontecerá é se perder cada vez mais dentro de seus próprios desejos. Isso tudo só traz um prazer fugaz, momentâneo, e sei que esta cansada, não esta? Sei que esta. Saia daqui Hanna e trace seu próprio caminho reto, não espere por ninguém. Vá!"
Hanna se levantou e saiu correndo sem direção e caiu. Nesse momento ela acorda assustada, olha para o lado, Lucy já tinha chegado e dormia. Se sentia cansada e estava suada, achou que um banho lhe faria bem.
Durante o banho, se lembrou de cada detalhe do sonho e começou a chorar. A voz parecia estar ainda na sua cabeça, não conseguia esquecer. "Preciso de um tempo para mim" - disse quase sem voz já saindo do banheiro e entrando no quarto.
Quando se deitou, percebeu que seria outra noite longa.
Estava em um labirinto, e em cada parte daquele lugar escuro e confuso tinha alguém que ela conhecia pedindo que fizesse sexo de todo tipo. Até Lucy estava ali se mostrando, mandando que Hanna a beijasse. Os dois homens que abusaram e a agrediram, queriam que ela fizesse ménage, Hanna podia ouvir vozes por todos os lados chamando-a, imagens eróticas apareciam, mulheres com homens, sexo grupal, fantasias bizarras, e ela de repente foi lançada para o alto e se viu dormindo no meio daquele labirinto. O labirinto era seu próprio corpo! As imagens e pessoas estavam em todas as partes, na sua mente, nos seios, na barriga, pernas. Hanna foi lançada de volta para o labirinto, ou seja, de volta para seu próprio corpo e sentia que se fizesse o que pediam, jamais sairia dali.
Encontrou um canto mais tranquilo e se agachou, ficou pensando em como sair dali, mas foi interrompida por uma voz:
"Hanna! Vai desistir agora? Esta vendo que seu corpo e sua vida se tornaram um labirinto?" - ela olha para o lado e se depara consigo mesma vestida de branco, fica assustada e mesmo assim escuta:
"O que acontece menina? Por que esta aqui? De quem quer fugir quando faz sexo? Eu sei. Quer fugir de você mesma, esquecer quem é e do que fizeram com você. No fundo você quer ser cuidada e amada, não é? Agindo assim, tudo que acontecerá é se perder cada vez mais dentro de seus próprios desejos. Isso tudo só traz um prazer fugaz, momentâneo, e sei que esta cansada, não esta? Sei que esta. Saia daqui Hanna e trace seu próprio caminho reto, não espere por ninguém. Vá!"
Hanna se levantou e saiu correndo sem direção e caiu. Nesse momento ela acorda assustada, olha para o lado, Lucy já tinha chegado e dormia. Se sentia cansada e estava suada, achou que um banho lhe faria bem.
Durante o banho, se lembrou de cada detalhe do sonho e começou a chorar. A voz parecia estar ainda na sua cabeça, não conseguia esquecer. "Preciso de um tempo para mim" - disse quase sem voz já saindo do banheiro e entrando no quarto.
Quando se deitou, percebeu que seria outra noite longa.