sábado, 5 de dezembro de 2009

É hora de refletir...


Após alguns períodos altos e baixos, (mais baixos que altos, é bem verdade), penso ser agora o momento de refletir sobre meus atos, e hora de avaliar meus erros e acertos. Mais acertos que erros para ser sincera, pois eles também devem ser analisados, pois é justamente nos acertos, que acabamos por acomodar a uma determinada situação, limitando-nos a uma condição que supostamente consideramos estar em "ordem". E é justamente esta "ordem" que me incomoda, sei que errei nos meus relacionamentos, e não quero cometê-los novamente. E é por este motivo que considero que o momento agora seja cuidar do meu coração e da minha alma. Preciso estar inteira para retomar minha vida, tanto pessoal quanto profissional, já estou praticamente finalizando meu curso de pedagogia, e penso que preciso focar nos projetos que idealizei, nos artigos que pensei em fazer para serem publicados. O momento é este. Quanto ao lado pessoal, este se ajeitará com o tempo...

4 comentários:

Mile disse...

É amiga este é o seu momento.
Agarre-o com unhas e dentes e tire o máximo proveito de tudo.
Estou na torcida pelo teu sucesso.

Beijoo

Eduardo Ferreira Dias de Souza disse...

E pode ter certeza que não apenas Mile torce por você!!! E como ela disse, esse é seu momento, agora e você e você!!! É a hora da Lidi!!! Aproveite...

Unknown disse...

É eu sou limpinha...

Anônimo disse...

Ainda bem que o tempo passa! Já imaginou o desespero que tomaria conta de nós se tivéssemos que suportar uma segunda feira eterna?
A beleza de cada dia só existe porque não é duradoura. Tudo o que é belo não pode ser aprisionado, porque aprisionar a beleza é uma forma de desintegrar a sua essência. Dizem que havia uma menina que se maravilhava todas as manhãs com a presença de um pássaro encantado. Ele pousava em sua janela e a presenteava com um canto que não durava mais que cinco minutos. A beleza era tão intensa que o canto a alimentava pelo resto do dia. Certa vez, ela resolveu armar uma armadilha para o pássaro encantado. Quando ele chegou, ela o capturou e o deixou preso na gaiola para que pudesse ouvir por mais tempo o seu canto.
O grande problema é que a gaiola o entristeceu, e triste, deixou de cantar.
Foi então que a menina descobriu que, o canto do pássaro só existia, porque ele era livre. O encanto estava justamente no fato de não o possuir. Livre, ele conseguia derramar na janela do quarto, a parcela de encanto que seria necessário, para que a menina pudesse suportar a vida. O encanto alivia a existência...Aprisionado, ela o possuia, mas não recebia dele o que ela considerava ser a sua maior riqueza: o canto!
Fico pensando que nem sempre sabemos recolher só encanto... Por vezes, insistimos em capturar o encantador, e então o matamos de tristeza.
Amar talvez seja isso: Ficar ao lado, mas sem possuir. Viver também.
Precisamos descobrir, que há um encanto nosso de cada dia que só poderá ser descoberto, à medida em que nos empenharmos em não reter a vida.
Viver é exercício de desprendimento. É aventura de deixar que o tempo leve o que é dele, e que fique só o necessário para continuarmos as novas descobertas.
Há uma beleza escondida nas passagens... Vida antiga que se desdobra em novidades. Coisas velhas que se revestem de frescor. Basta que retiremos os obstáculos da passagem. Deixar a vida seguir. Não há tristeza que mereça ser eterna. Nem felicidade. Talvez seja por isso que o verbo dividir nos ajude tanto no momento em que precisamos entender o sentimento da tristeza e da alegria. Eles só são suportáveis à medida em que os dividimos...
E enquanto dividimos, eles passam, assim como tudo precisa passar.
Não se prenda ao acontecimento que agora parece ser definitivo. O tempo está passando... Uma redenção está sendo nutrida nessa hora...
Abra os olhos. Há encantos escondidos por toda parte. Presta atenção. São miúdos, mas constantes. Olhe para a janela de sua vida e perceba o pássaro encantado na sua história. Escute o que ele canta, mas não caia na tentação de querê-lo o tempo todo só pra você. Ele só é encantado porque você não o possui.
E nisto consiste a beleza desse instante: o tempo está passando, mas o encanto que você pode recolher será o suficiente para esperar até amanhã, quando o passaro encantado, quando você menos imaginar, voltar a pousar na sua janela.