segunda-feira, 14 de março de 2011

O escorpião pode não ser tão venenoso assim...


Ainda não li e nem vi o filme "Bruna Surfistinha", mas confesso que depois de algumas críticas me interessou a história, e também me fez recordar toda a polêmica envolvendo Bruna, Samantha Moraes e seu marido (na época) João Correa de Moraes, que abandonou a mulher e as filhas para ficar com Bruna. Lembro-me que quando Samantha foi no Superpop, a maioria das pessoas sentiu pena da mulher traída e Bruna foi execrada em rede nacional. Confesso que também fiquei revoltada, afinal, como pode um homem abandonar a esposa e suas filhas para ficar com uma prostituta??? Pois bem, passados alguns anos comecei a refletir com mais maturidade algumas questões da vida. E cheguei a conclusão de que é muito fácil julgar os outros, apontar o dedo e negar nossas próprias limitações. E não me refiro apenas ao caso "Bruna Surfistinha", pois como sabemos, este não é um caso isolado. Quantas vezes nos vemos julgando e condenando alguém sem ao menos dar-lhe a oportunidade e o direito de defesa? Não estou aqui defendendo ninguém, até porque não sou advogada, mas tento ver a situação com certa imparcialidade. Segundo consta, o rapaz teve 7 (sete) encontros com Bruna, e para os mais desavisados esse teria sido o ÚNICO motivo da separação. Mentes limitadas não conseguem refletir sobre nenhuma situação. Pois agora levanto alguns questionamentos: estaria João sendo verdadeiramente feliz ao lado da esposa? A mulher estaria lhe oferecendo o necessário e suprindo suas carências ( e não me refiro a sexo apenas)? Ora, se um ser humano se sente completo e feliz com seu cônjuge, por que então buscar nos braços de outro(a) aquilo que teoricamente lhe falta? Não posso ser ingênua e dizer que não existem pessoas sem caráter. É claro que elas existem! Mas a grande questão não é o mau caratismo, e sim avaliar a facilidade que as pessoas têm para fazer pré-julgamentos. Então vejamos: seria mais honesto continuar com a esposa e manter os encontros furtivos com Bruna? Como já dito, este caso não é isolado. Mas antes de julgarmos e condenarmos alguém caros leitores, vamos expandir nossas mentes e nossa capacidade de raciocínio. Afinal, ninguém esta isento de cometer erros.

2 comentários:

Mile disse...

Eu pensei que o filme fosse dos piores, mas não é, assista e depos trocamos opiniões...
Bjo gde!

Eduardo Ferreira Dias de Souza disse...

Essa história de pré-julgamento é algo chato, muito chato... Ninguém sabe o que se passa dentro de um lar, ou até podemos dizer o que se passa entre quatro paredes... Ninguém tem o direito a julgar as atitudes de ninguém, mesmo conhecendo toda a situação, quanto mais pré-julgar. Acredito que cada um é dono de sua vida, cada um escolhe aquilo que lhe fará feliz, logo quando escolhe algo para si, está assumindo os riscos de sua escolha, é responsável por elas e vai responder por elas, seja positivamente ou negativamente. Infelizmente o ser humano tem esse péssimo hábito de pré-julgar, julgar e muitos outros, assim, infelizmente a pessoa escolhe e tem inclusive de arcar com aquilo que as outras pessoas pensam. Termino dizendo uma frase clichê, mas que tem lá sua valia, é aquela que diz: "quando se aponta um dedo para outrem, ficam pelo menos três apontando pra você..."