domingo, 17 de julho de 2011

Ela se ama de novo

Já era tarde e Hanna não conseguia dormir. Seu corpo queimava pelo calor e pelas lembranças de noites em que foi amada. Apesar de tudo que sofreu, Hanna sentiu prazer, sentiu o gozo escorrer por entre suas pernas e ela queria isso de novo, mas não para esquecer quem era, e sim porque reconhecia sua condição de mulher e sabia que merecia todos os prazeres do mundo.
Usava uma camisola branca quase transparente, levantou-se da cama, e ficou em frente ao espelho observando as curvas de seu corpo sob o pano leve e fluído.
Vagarosamente, Hanna tira a camisola e começa a se olhar, estava mais magra e a visão lhe agradava. Tocou seus seios e reparou como eram macios, logos ficaram duros e Hanna sorriu com uma risada marota, mas ao mesmo tempo sensual.
Ela queria sentir tudo. Tocou os cabelos, a pele do rosto, seu pescoço, os ombros cor de jambo, seios, barriga até colocar delicadamente a mão sobre seu sexo. Ah que sensação maravilhosa! Poder se dar prazer, algo indescritível que só mesmo uma mulher sem pudores conseguiria.
Hanna deita-se na cama. Abre suas pernas, acaricia as coxas, coloca os dedos na boca e em seguida, deixa-os escorregar até seu clitóris. Ela pensava consigo que se as mulheres soubessem explorar seu corpo, seriam sexualmente mais satisfeitas.
Continuou movendo seu clitóris, e ao mesmo tempo tocava os seios. A velocidade foi aumentando porque Hanna estava sedenta e quanto mais mexia consigo, mais queria. Os seios estavam duros, a pele arrepiada, podia sentir o liquído escorrendo de suas mãos, e nesse movimento frenético, Hanna tem seu orgasmo, o gozo que ela mesma se proporcionou.
Colocou os dedos na boca porque queria sentir seu sabor. Estava exausta, mas feliz. Permaneceu nua durante horas na cama, até adormecer se sentindo bem consigo mesma, feliz por ter se amado mais uma vez como nenhum homem foi capaz.

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