domingo, 17 de julho de 2011

Vivenciando fantasias


Hanna era uma mulher sem medo de ousar. Aprendeu a trabalhar sua sexualidade a seu favor, aprendeu a transar por prazer, sua cabeça não tinha preconceitos, acreditava que como ser humano merecia ter o que todos tinham.
Foram dois estupros. Em sua mente ela acreditava que precisava ter o prazer que lhe foi negado.
Certa noite, alguns amigos apareceram a convidaram para sair. Tomou um rápido banho, vestiu uma roupa preta com botas pois estava um pouco frio. Quando entrou no carro, já lhe ofereceram um cigarro e uma taça de vinho:
_Hanna hoje vamos comemorar!
_Legal, mas comemorar o que exatamente?
_Ué, hoje é aniversário da Juliana, esqueceu?
_Cara que vacilo! Nossa Ju me desculpe, parabéns!
_ Tá tudo bem, a gente só quer que você venha comemorar, no lugar que eu escolhi, topa?
_ E onde é?
_Uma boate GLS
_Ah gente até parece, né? Acham que vou ficar de frescurinha para entrar em uma boate? Vamo embora então!
Chegaram na porta e estava cheia de gente. Hanna só pensava em se divertir com seus amigos, contavam piadas, riam como se ninguém observasse.
Conseguiram entrar, e o ambiente era lindo! Luzes verdes iluminavam dançarinos e dançarinas que ficavam em uma espécie de gaiola, dançando semi-nus. Haviam pessoas de todos os tipos: gays, heteros, lésbicas, clubbers e a música era contagiante, impossível ficar parado.
Depois de duas horas ali, Hanna pediu um tempo para tomar água, foi até o bar. Enquanto esperava para ser atendida, percebeu que estava sendo observada. Olhou para o lado e viu uma bela loira, de cabelos platinados, estatura média, unhas vermelhas e roupas pretas como as de Hanna. Ela não teme o olhar de Hanna e a cumprimenta:
_Tudo bem?
_Tudo bem, obrigada, e você?
_Bem. Muito prazer, meu nome é Lucy.
_ O meu é Hanna, prazer!
_ Será que eu podia te pagar um drink?
_Obrigada, só vim pegar uma água.
Vendo a expressão de decepção de Lucy, Hanna resolveu aceitar:
_Ok, tomo um drink com você, mas depois preciso voltar para os meus amigos, estão me esperando.
_Sem problemas.
Pediram duas doses de martinis e ficaram conversando coisas triviais. Ambas moravam na mesma cidade, Lucy era filha de banqueiro, e Hanna explicou que estava ali para concluir os estudos.
_Posso te perguntar uma coisa? - diz Lucy
_Claro.
_Tu curte mulher?
Hanna deu uma risada, e as duas começaram a rir.
_ Cara nunca experimentei.
_Se eu te contar uma coisa, não fica assustada? Sou bi, e te achei a mulher mais bonita desse lugar.
Hanna sentiu um frio na barriga. Era a primeira vez que ouvia um elogio de uma mulher, ficou baratinada, queria sair dali, mas ao mesmo tempo queria ficar, não soube o que dizer e caiu na gargalhada já ébria pelo vinho e o martini.
Sem pensar duas vezes, Lucy a beija de surpresa e Hanna corresponde. A única coisa que pensou foi que aquele beijo era o mais delicioso que já havia experimentado.
Lucy a puxa para a pista de dança, Hanna toma o restante do martini, e as duas começam a dançar sensualmente. As pessoas pararam para olhá-las, Lucy ia por detrás de Hanna, colocava a mão em sua cintura e sentia o cheiro do seu pescoço. Hanna estava completamente seduzida por aquela mulher de unhas e lábios vermelhos.
Lucy coloca uma cadeira no meio da pista. Senta Hanna e começa a dançar sobre ela, sentava em seu colo e beijava seu rosto, sua boca, acariciava e puxava seus cabelos ao mesmo tempo. As pessoas aplaudiam extasiadas com a cena.
Depois de dançarem, Lucy puxa Hanna e saem correndo da pista e entram em um lugar privado.
_Lucy tenho que ir - dizia Hanna rindo
_Psiu! Hoje você passa a noite comigo.
Lucy beijou ardentemente Hanna, e quando percebeu que ela estava excitada, puxou-a novamente, e saíram da boate no carro de Lucy. Enquanto dirigia, Hanna era acaraciada nas partes íntimas, elas se beijavam em pleno trânsito e era como se só existissem as duas.
_Lucy você é louca mulher! Pra onde você tá me levando?
_Para o meu apartamento, quero fazer amor com você.
Hanna a encara com um misto de medo e desejo.
_ Por que você me atrai? Eu não sou lésbica nem bi. Mas você tem algo que não me deixa dizer não.
_Então não diga não! Deixa eu te mostrar o que nenhum homem foi capaz de fazer.
Chegaram no apartamento, era pequeno, mas muito bem decorado, os objetos verdes, quadros por toda a parte, e no quarto de Lucy uma cama de casal e um quadro de duas mulheres nuas se amando.
_Vem, deita na cama.
Hanna obedece e começa a sentir as mãos de outra mulher tirando sua roupa. Hanna se viu completamente nua e entregue a uma estranha, aquela situação lhe causava medo, mas tambéma excitava. E Hanna fez o mesmo: tirou as roupas de Lucy, e as duas estavam ali, nuas em uma cama de casal.
_Não sei o que fazer - diz Hanna meio envergonhada.
_ Não se preocupe, eu ensino você.
Lucy deita por cima de Hanna, e a beija. Hanna se entrega àquela sensação inusitada e prazerosa, retribuía as carícias e os beijos. Lucy tocava e beijava os seios de Hanna com cuidado, mas também com avidez e só se escutava os gemidos naquele quarto escuro.
Todo o corpo de Hanna foi acariciado e beijado. Quando Lucy chegou no sexo, Hanna se contorceu, pedia que não parasse, e as mãos daquelas mulheres se encontraram, era como se Lucy dissesse: "confie em mim".
Hanna não conseguiu por muito tempo e teve seu orgasmo. Um gozo que nunca tinha sentindo antes, e Lucy lambia das pernas de Hanna aquele líquido que jorrava de seu sexo.
_ Você é linda! - disse Lucy no ouvido de Hanna, já quase adormecida.
Lucy a abraçou por trás e adormeceram juntas como duas mulheres livres que eram.

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